SUPER-K DEFENDE A
AMAZÔNIA
De
Emílio Carlos
A
Amazônia é um lugar muito bonito. Na floresta amazônica vivem muitas árvores,
flores, bichos e insetos. É um lugar cheio de vida.
Os
pássaros cantam, as flores desabrocham, os bichos procuram comida e as
árvores crescem tão alto que parecem pertinho do céu.
De
repente um barulho quebra a paz da floresta, espanta os pássaros e põe medo
nas árvores e nas plantas. É o barulho de uma serra elétrica.
Mal
acabou de ser ligada a serra elétrica já derrubou uma árvore grande, enorme,
que levou muitos anos para crescer. A árvore cortada caiu em cima de outras
árvores, fazendo o maior estrago.
E
essa foi só a primeira árvore. Porque nas mãos do Zé Fuinha a serra elétrica
ainda vai derrubar mais um monte de árvores até o final do dia.
Na
cidade, Kauan ia tranqüilamente para a escola quando uma luz vermelha começa
a piscar no seu relógio, tocando um alarme do tipo bip-bip-bip. O radar
detectou alguma coisa errada. Então Kauan pegou no bolso seu detector de
radar – que se parece com um celular. Na tela viu o ponto exato em que Zé
Fuinha está derrubando árvores. Embaixo da tela pisca a palavra:
DESMATAMENTO!
-
Desmatamento de novo? Quando essa gente vai parar? – diz Kauan.
Rapidamente
Kauan entra no beco mais próximo e se transforma no Super-K, pronto para
enfrentar mais um inimigo da natureza.
Voando
à uma grande velocidade com sua capa esvoaçante o Super-K vai até o ponto
indicado pelo radar. Olhando para baixo Super-K já pode ver Zé Fuinha
cortando agora a quinta árvore do dia, que se estatela no chão pesadamente.
-
Zé Fuinha de novo? Quando ele fugiu da prisão? – indaga o super-herói.
Há
algumas semanas o Super-K levou Zé Fuinha para a cadeia justamente porque o bandido
estava cortando árvores da floresta. Agora o vilão voltava à cena do crime;
Zé
Fuinha já se preparava para cortar a sexta árvore. Um sorriso malvado estava
estampado no seu rosto malvado. Zé fuinha se aproximou da sexta árvore com
sua serra elétrica. Nessa hora Super-K voou mais rápido e ficou na frente da
árvore para defende-la.
-
Ah, Super-K! – disse o bandido – Então nos encontramos de novo, hein?
-
Sim, Zé Fuinha. E você está cometendo o mesmo crime ambiental de novo –
respondeu o super-herói.
Zé
Fuinha fez a cara mais cínica do mundo e respondeu:
-
Crime? Eu não sabia...
-
Sabia sim! – exclamou Super-K – Vamos voltar para a cadeia, que é o seu
lugar.
-
Não tão rápido, Super-K.
E
assim dizendo Zé Fuinha tirou da bolsa uma esfera de metal prateado e atirou
contra o super-herói. Na hora a bola prateada se abriu ao meio e lançou um
campo de energia que envolveu o super-herói.
Agora
Super-K estava preso naquela bolha de energia. E o vilão ria de sua
esperteza:
-
Parece que hoje quem vai ficar preso é você, Super-Nada!
Super-K
fez muita força para romper a bolha de energia – mas não conseguiu se soltar.
Enquanto isso o bandido deu dois passos na direção de outra árvore. Aproximou
a serra elétrica da árvore, olhou para o Super-K e disse:
-
Você não vai fazer nada, Super-Bebê?
Super-K
ficou muito bravo. Tão bravo que deu um super-soco na bolha de energia, que
se rompeu.
-
Hã? – disse Zé Fuinha – Mas... como é que pode?
-
Nunca brinque com o Super-K, vilão!
Então
Zé Fuinha apontou a serra elétrica para Super-K. Mais que depressa o
super-herói fixou seus olhos na serra elétrica lançando um raio congelante
que paralisou a serra.
-
Você não pode fazer isso! – reclamou Zé Fuinha.
-
Posso e fiz! – disse Super-K – E agora Zé Fuinha: de volta ao velho lar.
Super-K
agarrou Zé Fuinha pela camisa e saiu voando com o bandido para a cadeia.
-
Não! Cadeia de novo não! – reclamou Zé Fuinha.
Por
isso cuidado vilões da natureza: o Super-K está sempre atento e vigilante!